O termo condropatia se refere a uma doença da cartilagem como um todo, que pode acometer desde uma pequena articulação como a dos dedos da mão até grandes articulações como o quadril
Geralmente as condropatias levam a dor e rigidez na articulação acometida e esse sintoma é uma das principais causas que levam o paciente a procurar ajuda profisisonal. Em geral, são solicitados exames laboratoriais para descartar doença autoimune, geneticas, reumatismos, ácido úrico elevado (hiperuricemia), entre outros que podem contribuir para as dores articulares. Apesar disto, na maioria das vezes as condropatias surgem por desgaste natural (artrose), lesões locais, sobrecarga e obesidade.
O tratamento conservador das condropatias envolve o uso de medicamentos que podem aliviar a dor e inchaço, facilitando assim a mobilidade. Intervenções com fisioterapeuta para melhora da flexibilidade, analgesia e proteção da articulação. Injeções locais que podem melhorar a inflamação. Uso de suplementação específica como glucosamina, condroitína entre outras que variam de acordo com o grau de dor e as necessidades de cada paciente.
É importante lembrar que casos mais graves e quando bem indicado, procedimentos invasivos como artroscopia ou substituição articular podem ser considerados.
O papel das terapias regenerativas nas condropatias:
A terapia regenerativa tem ganhado destaque no tratamento das condropatias, oferecendo abordagens que visam não apenas aliviar os sintomas, mas também promover a reparação do tecido danificado.
Dentre as diversas terapias incluindo o plasma rico em plaqueta (PRP), aplicação de fatores de crescimento e até mesmo células tronco, podemos destacar a aplicação local de ácido hialurônico, que é um componente natural da cartilagem que promove a melhora da lubrificação e reduz a dor, formando um ambiente mais favorável para a regeneração. Ainda no mundo das terapias regenerativas também há um destaque para a terapia por ondas de choque.
O que é a terapia por ondas de choque?
A terapia por ondas de choque utiliza ondas acústicas de alta energia para estimular o processo de reparação nos tecidos afetados. Essas ondas podem ser direcionadas para áreas específicas do corpo, promovendo efeitos terapêuticos.
Mecanismo de ação:
1. Estimulação da cicatrização: As ondas de choque aumentam o fluxo sanguíneo na área tratada, favorecendo a oxigenação e a nutrição dos tecidos.
2. Redução da dor: Elas podem ajudar a reduzir a dor aguda e crônica, aliviando a tensão muscular e a inflamação.
3. Promoção de regeneração: A TOC pode estimular a formação de novos vasos sanguíneos (angiogênese) e a regeneração de tecidos danificados, incluindo a cartilagem.
Benefícios da terapia por ondas de choque:
1. Não invasiva: É uma alternativa a cirurgias, reduzindo o tempo de recuperação.
2. Menor uso de medicamentos: Pode diminuir a necessidade de analgésicos e anti-inflamatórios.
3. Procedimento rápido: As sessões geralmente são curtas, variando de 45 minutos a 1 hora.
4. Poucos efeitos colaterais: Geralmente, a terapia é bem tolerada, com poucos efeitos adversos, como leve dor ou desconforto temporário.
A terapia por ondas de choque é utilizada em várias condições articulares, incluindo:
A terapia por ondas de choque, assim como as demais técnicas regenerativas tem um efeito promissor para o tratamento das condropatias, mas é importante consultar um especialista para avaliar individualmente seu caso e fazer a melhor indicação de tratamento. A combinação de terapias, como reabilitação e tratamentos regenerativos, potencializam os resultados e melhoram a qualidade de vida dos paciente.
Algumas dicas gerais podem te auxiliar:
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